sábado, 11 de setembro de 2010

Escoceses desenvolvem combustível a partir de resíduos de uísque Segundo os pesquisadores, o biobutanol gera potência 30% maior que a do etanol e é mais sustentável


Matin Tangney, um dos coordenadores da pesquisa, apresenta o biobutanol

Cientistas da universidade escocesa de Napier, em Edimburgo, desenvolveram um novo biocombustível para automóveis que deve gerar 30% mais potência do que o etanol. O biobutanol é produzido à base da refinação dos resíduos procedentes da fabricação de uísque.

Outra vantagem que os cientistas apontam em relação ao novo combustível é que, ao contrário do que ocorre com o etanol, os motores dos automóveis não precisam ser alterados para utilizar o biobutanol em lugar de derivados de petróleo. O biobutanol também pode ser utilizado para fabricar outros bioquímicos ecológicos, entre eles a acetona.
O novo combustível foi criado a partir dos dois principais subprodutos gerados na fabricação do uísque: o “pot ale”, líquido remanescente nos alambiques de cobre após a destilação; e os restos dos grãos utilizados, como a cevada.
"Algumas empresas energéticas estão cultivando plantações para gerar biocombustíveis, mas nós averiguamos os materiais de resíduo do uísque para desenvolvê-los", disse o diretor do centro de pesquisas sobre biocombustíveis da Universidade Napier, Matin Tangney. "É uma opção ainda mais compatível com a defesa do meio ambiente, e que aproveita uma das maiores indústrias escocesas”.
A indústria do uísque maltado produz anualmente 1,6 milhões de litros de “pot ale” e 187 mil toneladas de restos de cevada. Todo esse material poderia ser transformado em combustível, para ser utilizado puro ou em combinação com petróleo ou diesel, dizem os cientistas. 
por Globo Rural Online, com informações da Agência EFE A primeira agência de notícias em espanhol e a quarta do mundo, com mais de sessenta anos de história que asseguram sua imparcialidade, eficiência, credibilidade e rapidez. ) Para mais informações: www.efe.com

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